O Programa Integrando Horizontes implementa ações no Brasil desde 2020 com o propósito de fortalecer os mecanismos de proteção e integração comunitária e econômica, assim como melhorar o acesso a serviços de saúde e prevenção para migrantes e refugiados venezuelanos. Nosso programa está focado nas populações migrantes e refugiadas mais vulneráveis, como os indígenas, crianças e jovens, mulheres e pessoas com deficiência em três estados do país, Roraima (Boa Vista e Pacaraima), Amazonas (Manaus) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre e região metropolitana).
EIXOS DE EXECUÇÃO
Proteção: melhorar os mecanismos de proteção para migrantes venezuelanos vulneráveis, refugiados e comunidades anfitriãs no Brasil;
Integração: desenvolver atividades que promovam a integração local de migrantes e refugiados ao contexto social do país de acolhida;
Saúde e WASH: fortalecer o acesso aos serviços de saúde básica e prevenção para migrantes e refugiados venezuelanos vulneráveis;
COVID-19: aumentar a capacidade dos sistemas de saúde de responder aos efeitos da COVID-19 no Brasil.
EMPREGABILIDADE
Através do Programa Integrando Horizontes, Luis Alejandro Betancourt Mora conseguiu um emprego como repositor de alimentos em um supermercado em Boa Vista. Migrante com deficiência, este é seu primeiro trabalho formal no Brasil.
“Quando você encontra um lugar que te dá condições de ser útil, você entende que as oportunidades podem mudar vidas, e a minha vida mudou por essa grande oportunidade de emprego digno”.
RESULTADOS
9.054 pessoas participaram de sessões de orientação em direitos e acesso a serviços de saúde, emprego, educação e habitação (10% indígena)
3.885 pessoas acessaram serviços de proteção, como regularização da documentação migratória, realização da carteira de trabalho e consultas médicas (11% indígena)
2.180 adolescentes e jovens receberam apoio psicossocial, fortalecendo sua autoestima e liderança com projetos de vida e perspectivas de futuro (11% indígena)
617 pessoas receberam curso complementário de português (30% indígena)
469 pessoas participaram em cursos técnicos nas áreas mais procuradas pelo mercado de trabalho como carpintaria, serviços gerais, design de cejas, manicure e operador de caixa (43% indígena)
247 pessoas foram vinculadas a empregos formais tanto por empregabilidade local como por meio da estratégia de interiorização pela modalidade de Vada de Emprego Sinalizada (6% indígena)
130 pessoas tiveram seus negócios individuais ou coletivos fortalecidos (50% indígena)