Em um mundo cada vez mais interconectado, a diversidade cultural e a convivência pacífica entre os povos tornam-se essenciais. A iniciativa da Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF) de abrir turmas exclusivas para o ensino de Português a migrantes e refugiados indígenas representa um passo significativo rumo à inclusão e ao fortalecimento das relações entre diferentes comunidades.
Essas turmas, com duração de 2 semanas, não apenas se concentram no ensino do idioma, mas também honram e valorizam a diversidade linguística e cultural dessas comunidades. O currículo é desenvolvido com sensibilidade, adaptando-se às especificidades culturais e linguísticas, considerando as línguas maternas dos refugiados indígenas. O respeito à identidade cultural é um princípio fundamental, garantindo um processo de aprendizado enriquecedor que promove a autoestima dos estudantes.
Além do aspecto linguístico, as turmas proporcionam um espaço seguro e acolhedor para a troca de experiências e o compartilhamento de histórias de vida. Isso fortalece os laços entre os participantes, fomentando um ambiente de aprendizado colaborativo e solidário. A interação entre migrantes, refugiados indígenas e a comunidade local é incentivada, criando oportunidades para o entendimento mútuo e a construção de uma sociedade mais inclusiva.
O Escritório para População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos, por meio do financiamento do Programa Integrando Horizontes, desempenha um papel fundamental no impulsionamento dessas iniciativas no Brasil.
Soraya Pessino
Diretora Técnica
Email: connect@padf.org